Homens emocionalmente emasculados se afastam de seu papel ou identidade masculina inata, tornando-se ineficazes ou mais fracos devido à insegurança ou ao domínio de um chefe, pressão dos colegas ou cônjuge. Em Jó 38, Deus exortou Jó a se levantar como um homem para que Ele pudesse falar com ele, enfatizando traços masculinos específicos que Deus espera que os homens incorporem (Ezequiel 2:1). Hoje, há uma crescente pressão social para que os homens adotem qualidades afeminadas, celebrando conceitos como “metrosexualidade” ou formas alternativas de masculinidade que não ressoam com o homem médio americano. 

Seja claro que este artigo não endossa o machismo masculino, nem considera homens sensíveis, que podem ser criativos e não ter inclinação atlética, como afeminados no contexto desta discussão. No entanto, vale ressaltar que, apesar da mudança cultural, muitos dos filmes de ação de maior sucesso continuam celebrando o heroísmo masculino, a masculinidade e a força, porque entendem que essas representações da masculinidade geram lucros significativos. 

O processo de santificação não envolve apenas aprender a ser filho de Deus e a abraçar a masculinidade ou feminilidade bíblica. Infelizmente, em uma cultura que muitas vezes celebra uma identidade “não-binária”, muitos homens hesitam em agir como homens porque a verdadeira masculinidade raramente é aplaudida na sociedade contemporânea do dia a dia, exceto em certos filmes, ocasionalmente no meio militar e em esportes de contato específicos. 

A seguir estão sete sinais de homens emocionalmente emasculados: 

1. Homens que consistentemente cedem as decisões de liderança às suas esposas:  

Embora a submissão mútua seja crucial em um casamento, como ensinado em Efésios 5:22, há decisões que alteram a vida relacionadas a finanças, direção do ministério e arranjos de moradia pelas quais o homem é responsável. Deus, em última instância, o responsabilizará pela direção de sua vida e família. Portanto, ele deve ter a palavra final em tais assuntos, ao mesmo tempo valorizando a sabedoria e o conselho de sua esposa. 

2. Homens que permitem que suas emoções ditem suas ações:  

Homens, como todos os seres humanos, experimentam emoções. No entanto, Tiago 1:20 adverte que a ira humana não produz a justiça de Deus (Provérbios 25:28). Portanto, os homens devem garantir que suas ações não sejam governadas por seu estado emocional, mas por princípios e propósitos divinos. Exemplos bíblicos retratam homens piedosos como indivíduos sóbrios e corajosos que não permitem que o medo os impeça de cumprir suas responsabilidades. Aqueles conduzidos pelas emoções priorizam os sentimentos pessoais em detrimento do que é correto e honroso, enquanto homens de princípios mantêm sua palavra, mesmo diante de desafios (Salmo 15:4). 

3. Homens que são incapazes de tomar decisões firmes sem auto-dúvida constante:  

Um dos dons da masculinidade é a capacidade de correr riscos e tomar decisões desafiadoras com base na Escritura, conselho sábio e oração. Homens emocionalmente emasculados temem tomar decisões difíceis porque lhes falta coragem para correr riscos ou enfrentar as consequências. Consequentemente, eles ficam presos em análises e auto-dúvida perpétuas, prejudicando sua capacidade de liderar como homens. 

4. Homens que não são os líderes espirituais de seus lares:  

Ser um líder espiritual vai além de tomar decisões; envolve principalmente liderar pelo exemplo. Significa tomar a iniciativa de servir aos outros, atender às suas necessidades, reunir a família para oração e estudo da Bíblia, dar prioridade à frequência à igreja e colocar Deus em primeiro lugar no lar e na vida pessoal. Quando os homens permitem que suas esposas liderem espiritualmente, eles se tornam emocional e espiritualmente emasculados, deixando-os desprotegidos espiritualmente e lutando sozinhos as batalhas espirituais por suas famílias. Os homens não devem precisar ser arrastados para a igreja ou pressionados a orar com suas famílias por suas esposas; eles devem estar abrindo caminho para que outros os sigam. 

5. Homens que podem parecer durões por fora, mas são irresponsáveis no trabalho e assuntos familiares:   

Não é incomum ver homens que aparentam ser musculosos e durões na igreja, mas mostram falta de responsabilidade em seus trabalhos, com suas famílias ou em suas responsabilidades dentro da igreja. Manter uma imagem externa e agir de forma intimidadora é fácil, mas os verdadeiros homens trabalham diligentemente para prover suas famílias financeira, emocional e espiritualmente. Ser responsável nos desafios e conflitos da vida é um genuíno teste de masculinidade nos dias de hoje. 

6. Homens que abusam ao invés de proteger mulheres e crianças: 

Homens emocionalmente emasculados frequentemente exibem insegurança e tentam provar sua masculinidade exercendo poder sobre os mais fracos. Isso muitas vezes leva a abusos verbais ou físicos direcionados a suas esposas e filhos. Tal comportamento não é um sinal de verdadeira masculinidade, mas indica uma falta de identidade e propósito genuínos como homem. A verdadeira masculinidade envolve proteger e valorizar mulheres e crianças ao invés de causar-lhes danos. 

7. Homens que evitam o conflito nas relações: 

Ninguém gosta de ter conversas difíceis com entes queridos, colegas de trabalho ou membros da família. Homens emocionalmente emasculados cedem ao medo do confronto, procrastinam ou evitam totalmente o conflito, possivelmente por medo de rejeição ou da responsabilidade adicional que possa surgir desses conflitos. A verdadeira masculinidade envolve abordar os problemas e conflitos de frente quando surgem, ao invés de fugir deles. 

Em conclusão, há inúmeros outros aspectos para discutir sobre este tema. Como seguidores de Cristo, parte do nosso chamado contracultural é celebrar a masculinidade e a feminilidade. Os homens devem ser honrados como homens e as mulheres como mulheres. Não precisamos que os homens imitem as mulheres, nem vice-versa, e também não precisamos de uma mistura de ambos. Que Deus nos conceda a coragem para criar a próxima geração espiritualmente madura e segura em seus papéis e identidades de gênero. 

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