Parte 1

O conceito de um pacto pré-evangélico entre Deus e o mundo destaca a crença de que Deus tinha uma relação de pacto com a humanidade mesmo antes da chegada do Evangelho. Neste artigo, exploraremos razões convincentes que apoiam a ideia de um pacto pré-evangélico, lançando luz sobre a interação de Deus com o mundo antes da chegada de Jesus Cristo. 

Responsabilidade Mundial e Pacto:  

Isaías 24:5-6 pinta uma imagem vívida de Deus responsabilizando o mundo. Esses trechos retratam as consequências da desobediência e rebelião da humanidade contra os mandamentos de Deus. O fato de que a humanidade é considerada responsável implica a existência de um pacto entre Deus e o mundo, onde se espera obediência e fidelidade. 

Gênesis 1:28-29: O Comando de Deus para Cuidar da Terra:  

Nos primeiros capítulos de Gênesis, e repetido no Salmo 8:4-8, Deus ordena a toda a humanidade que seja fecunda e cuide da terra em Seu nome. O Salmo 115:16 diz que Deus deu a terra aos homens. Esse mandato destaca uma expectativa divina de que a humanidade cuide e cultive o mundo como parte de sua responsabilidade de pacto. Deus estabelece uma relação de pacto que antecede o Evangelho ao confiar aos seres humanos a administração. 

O Sinal Universal do Arco-Íris:   

Em Gênesis 6-9, Deus estabelece o sinal universal do arco-íris como um pacto entre Ele e toda a terra. Esse sinal serve como lembrete da promessa de Deus de nunca mais destruir o mundo com um dilúvio. O fato de que este pacto inclui toda a terra implica uma relação pré-existente entre Deus e o mundo, indicando um pacto pré-evangélico. 

Profetas Não Judeus como Comunicadores Divinos:  

A presença de profetas não judeus, como Balaão, apoia ainda mais a ideia de um pacto pré-evangélico entre Deus e o mundo. Balaão, um profeta gentio, foi escolhido por Deus para transmitir Seu mensagem ao povo. Isso demonstra que a comunicação e interação de Deus não se limitavam apenas à nação judaica, mas se estendiam aos que estavam fora da comunidade do pacto. 

O Julgamento de Deus sobre os deuses do Egito:  

O relato das pragas no Egito é evidência da supremacia de Deus sobre os deuses do mundo. Através desses atos milagrosos, Deus revelou Sua autoridade e poder sobre as divindades pagãs adoradas no Egito. Esse ato de julgamento mostra uma relação de pacto divino entre Deus e o mundo, à medida que Ele demonstra Sua soberania e exige lealdade de toda a criação. 

Ministério de Elias a Líderes Pagãos:  

O ministério de Elias se estendeu além das fronteiras da nação israelita. Ele ministrou a líderes pagãos proeminentes como Hazael e Ben-Hadad, demonstrando o envolvimento de Deus na vida de indivíduos fora da comunidade do pacto. Esses encontros revelam os propósitos redentores de Deus e o desejo de estabelecer uma relação de pacto com todas as pessoas, independentemente de sua herança. 

Amós Responsabiliza as Nações Pagãs:  

As palavras proféticas de Amós 1-2 ilustram a responsabilidade de Deus em relação às nações pagãs. Esses trechos testemunham a preocupação de Deus com a justiça, à medida que Ele responsabiliza várias nações por suas transgressões. Isso indica que as expectativas de Deus no pacto se estendiam além das fronteiras de Israel, enfatizando Seu envolvimento com todo o mundo. 

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